Não é segredo para ninguém que a postura da
Microsoft com relação aos
indies ainda é reclusa. Mas a maré pode estar mudando para a empresa de
Bill Gates, pois um novo rumor apontado pelo
Gamereactor alega que um desenvolvedor europeu teria dito ao site que estaria em conversas com a Microsoft sobre a política de publicação de
indies por conta própria na
Xbox LIVE.
A nova conduta da Microsoft permitiria que os desenvolvedores independentes, mesmo o menor deles, lançassem jogos por conta própria na
Xbox LIVE para o
Xbox 360 e o
Xbox One.
De acordo com a fonte que entregou o rumor, isso faria com que os indies maiores “não simplesmente lancem qualquer coisa para inundar o mercado”. Os desenvolvedores menores estariam em pé de igualdade com os grandes.
O suposto desenvolvedor europeu disse que há também uma discussão em torno do preço dos devkits para desenvolvedores seletos, que atualmente é de 10 mil dólares.
Apesar de ser um rumor, não é muito difícil pressupor que a
Microsoft adote uma postura mais liberal com os indies, visto que a
Sony deixou clara sua política com o
PS4 e a
Nintendo também se pronunciou recentemente de forma favorável ao desenvolvimento de jogos indie para o
Wii U.
Fonte:
Gamereactor
A Microsoft já bateu o martelo: as desenvolvedoras terceirizadas é que decidirão se devem ou não cobrar uma taxa extra na ativação de jogos usados para o Xbox One. Agora, portanto, resta saber a opinião dessas empresas – e a Ubisoft, responsável por títulos como Assassin’s Creed: Black Flag para o console, é uma das que está em cima do muro.
Em entrevista, o chefe executivo da empresa,
Yves Guillemot, disse que a
Ubisoft ainda vai observar o movimento do mercado antes de tomar uma decisão. Ainda assim, ele avisa que entende o lado dos jogadores e vê a situação como um ótimo risco para a indústria.
“Eu compreendo a dificuldade e vejo que jogos de segunda mão são interessantes, porque pessoas podem jogar um game, revende-lo e, por causa disso, experimentar muitos outros títulos ao longo do ano”,
explicou Guillemot. Mas isso não significa que a decisão está tomada.
“Precisamos ter certeza ao encontrar um sistema que permita às pessoas jogar vários games diferentes a longo prazo”,
finaliza o executivo.
Guillemot ainda acredita que, apesar da nova política da
Microsoft, a situação não será muito diferente da geração anterior – e lojas revendedoras não serão prejudicadas. Um bom exemplo a ser estudado, segundo ele, é o
Steam, que seria um bom exemplo de como será a indústria em um futuro próximo.
Fonte: CVG
A
Nyko anunciou na
E3 um acessório para controles de
PlayStation 3 e
Xbox 360 que permite acoplar diferentes tipos de
smartphones aos controles dos consoles. O conceito por trás do equipamento é permitir uma maior ligação entre as funções conjuntas dos celulares e das plataformas.
Como existem funções específicas para smartphones que funcionam tanto no console da
Sony como no da
Microsoft, o equipamento, denominado
Smart Clip, promete satisfazer muitos jogadores. O acessório aceita muitos tipos de aparelhos, pois pode se adaptar bem aos celulares, funcionando com o
iPhone, o
BlackBerry, o
Windows Phone, o
Samsung Galaxy S4, entre outros modelos.
Basta encaixar o acessório no controle e iniciar os apps do celular, como
Smart Glass ou
PlayStation App, simultaneamente com os jogos. Desse modo, você pode ver com maior facilidade as
dicas, os
tutoriais, os
detonados, entre outros tipos de informações. O
Smart Clip também será comercializado para o
PlayStation 4 e o
Xbox One assim que eles foram lançados. Os preços não foram informados.
Fonte:
Geek-Gadgets
Nada. Foi exatamente isso o que a
Sony apresentou durante a coletiva de imprensa realizada na noite desta terça-feira em
Los Angeles. Com foco na
América Latina, todos esperavam que a companhia apresentasse os detalhes sobre o lançamento do
PlayStation 4 na região, principalmente após os anúncios feitos para o console na conferência da última segunda-feira – mas a única coisa que encontramos foi a decepção e muitas perguntas não respondidas.
Presentes para o cidadão latino-americano
A frase “
Vive em Estado Play” foi repetida à exaustão durante a apresentação, seja pelo gerente geral da marca na região ou por qualquer outra pessoa que subiu ao placo para apresentar as ditas novidades. E não sem uma razão para isso. Com mais de 1 milhão de consoles vendidos e 10 milhões de pessoas acompanhando a companhia nas redes sociais, a empresa decidiu apresentar alguns “
mimos” que o consumidor receberá nos próximos meses.
A primeira delas é o foco dado às localizações. Alguns dos principais títulos da companhia já estão chegando às lojas com áudio e legendas em português, o que facilita consideravelmente o acesso de outros públicos àquelas produções. No caso, foi anunciado que
Beyond: Two Souls, Gran Turismo 6 e
Puppeter, três das principais apostas da
Sony para o
PS3 para este ano, chegarão ao país totalmente em nosso idioma, indicando que podemos esperar textos e menus de fácil compreensão para todas as pessoas. Nada foi comentado sobre dublagem.
Outros jogos receberão tratamento semelhante.
Stanley fez uma grande cerimônia para comentar sobre a localização de
Diablo III, embora o jogo tenha sido lançado para
PCs no ano passado com menus e áudio em português, o que faz com que o anúncio desta noite não tenha sido tão impactante. O mesmo acontece com
Grand Theft Auto V e
Assassin’s Creed 4: Black Flag.
Também tivemos uma grande quantidade de novos bundles sendo anunciados. Praticamente todos os jogos mostrados no evento chegarão ao mercado com um pacote especial para quem ainda não tem o console. Assim, se você ainda não tem o console, mas está ansioso para conferir
GT6,
Diablo,
GTA 5 ou
Pro Evolution Soccer 2014, pode conferir as novidades desses títulos e ainda levar a plataforma para casa.
Clássicos mais baratos
Outra revelação foi a linha
Favoritos que, assim como a
Greatest Hits e
Platinum, traz alguns sucessos do
PS3 a preços bem mais acessíveis. A Sony explicou que o catálogo foi escolhido pelos próprios jogadores e que isso deve ajudar aos novos donos da plataforma a saber quais títulos vão explorar melhor o potencial do aparelho.
O melhor de tudo é o preço. Os games selecionados – os quais serão identificados por uma chamativa faixa dourada – passam a custa
R$ 79, ou seja, um valor bem abaixo do que estamos acostumados a encontrar por aí. Entre os jogos selecionados, temos
Uncharted 2: Among Thieves,
God of War 3 e
MotorStorm Apocalypse.
Demos: entre o novo e o muito velho
E aqui começa a polêmica. Por mais que nenhuma das novidades apresentadas tivesse sido espetacular, tudo estava na medida do aceitável até que
Stanley decidiu apresentar os trailers de seus futuros projetos. Isso poderia ser algo incrível, mas que tombou exatamente apresentar praticamente tudo o que já tínhamos visto anteriormente.
É claro que, em meio a tantos dejà vus, alguma coisa inédita saiu. Juntamente com vídeos antigos sobre
Gran Turismo 6 e de outros títulos de
PS4, vimos um pouco mais do belíssimo
Puppeter e de como
Killzone: Mercenary está ficando, mostrando que o Vita ainda não morreu.
O produtor
Kei Masuda subiu ao palco para mostrar um pouco de como
Pro Evolution Soccer 2014 está ficando, principalmente com a adesão da
Fox Engine. Jogando com o
Santos, ele mostrou o quanto a nova engine vai tornar o visual dos atletas mais realistas – sendo
Neymar o exemplo escolhido para isso – e ainda achou tempo para uma rápida partida contra o
Bayern de Monique. E ainda levou um gol para deixar as coisas ainda mais estranhas.
Por fim, a
Sony decidiu mostrar um pouco de como
Diablo III está ficando no console. Ainda que o game tenha sido um sucesso nos
PCs, era inegável a frustração dos presentes que esperavam detalhes sobre a nova geração e receberam apenas vídeos e detalhes de jogabilidade de um game que está disponível desde 2012.
E o PS4?
Do jeito que as coisas estavam andando, todos acreditavam que a
Sony havia deixado o melhor para o final. Após uma explicação que parecia interminável sobre as hordas demoníacas e afim,
Mark Stanley finalmente comentou sobre o sistema de nova geração, chamando o arquiteto líder da plataforma,
Mark Cerny, para comentar um pouco mais sobre o
PlayStation 4. Era o momento que todos esperavam.
Cerny começou comentando sobre as características únicas do console, mostrando alguns recursos que ele poderá fazer. Isso mesmo, as mesmas explicações feitas durante o anúncio da plataforma, em fevereiro, foram repetidas e até mesmo os mesmos slides deram as caras.
Ele mostrou um pouco da jogabilidade de
Knack. Isso até podia ser um ponto alto da conferência, exceto pelo fato de que aquela demonstração esteve disponível no estande da
Sony o dia inteiro e as explicações do arquiteto não acrescentaram muita coisa sobre ele.
Stanley voltou e todos acharam que o momento era aquele, mas ele agradeceu a presença de todos e as luzes se acenderam. No final das contas, o preço do
PS4 na América Latina não foi revelado e a base de
US$ 399 continua sendo apenas uma referência para cálculos e não uma representação do quanto ele custará em nosso país.
A
PlayStation Plus é outro serviço que foi esquecido. Por mais que a
Sony tenha dito que pretende abrir novas lojas na região, nada foi mencionado sobre a vinda do serviço para essas bandas.
Nos corredores que levavam à saída, a frustração era evidente e todos criticavam a falta de novidades da
Sony. Por mais que a redução de preços em jogos selecionados e o anúncio de várias edições especiais seja algo bem positivo, nada do que foi mostrado exigia uma conferência desse porte.
